quinta-feira, 10 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Relação construtiva
UMA AMIZADE SINCERA
"Não é que fôssemos amigos de longa data. Conhecemo-nos apenas no último ano da escola. Desde esse momento estávamos juntos a qualquer hora. Há tanto tempo precisávamos de um amigo que nada havia que não confiássemos um ao outro. Chegamos a um ponto de amizade que não podíamos ais guardar um pensamento: um telefonava logo ao outro, marcando encontro imediato. Depois da conversa, sentíamo-nos tão contentes como se nos tivéssemos presenteado a nós mesmos. Esse estado de comunicação contínua chegou a tal exaltação que, no dia em que nada tínhamos a nos confiar, procurávamos com alguma aflição um assunto. Só que o assunto havia de ser grave, pois em qualquer um não caberia a veemência de
uma sinceridade pela primeira vez experimentada.
Já nesse tempo apareceram os primeiros sinais de perturbação entre nós. Às vezes um telefonava, encontrávamo-nos, e nada tínhamos a nos dizer. Éramos muito jovens e não sabíamos ficar calados. De início, quando começou a faltar assunto, tentamos comentar as pessoas. Mas bem sabíamos que já estávamos adulterando o núcleo da amizade. Tentar falar sobre nossas mútuas namoradas também estava fora de cogitação, pois um homem não falava de seus amores. Experimentamos ficar calados - mas tornávamo-nos inquietos logo depois de nos separarmos.
Minha solidão, na volta de tais encontros, era grande e árida. Cheguei a ler livros apenas para poder falar deles. Mas uma amizade sincera queria a sinceridade mais pura. A procura desta, eu começava a me sentir vazio. Nossos encontros eram cada vez mais decepcionantes. Minha sincera pobreza revelava-se aos poucos. Também ele, eu sabia, chegara ao impasse de si mesmo.
Foi quando, tendo minha família se mudado para São Paulo, e ele morando sozinho, pois sua família era do Piauí, foi quando o convidei a morar em nosso apartamento, que ficara sob a minha guarda. Que rebuliço de alma. Radiantes, arrumávamos nossos livros e discos, preparávamos um ambiente perfeito para a amizade. Depois de tudo pronto - eis-nos dentro de casa, de braços abanando, mudos, cheios apenas de amizade.
Queríamos tanto salvar o outro. Amizade é matéria de salvação.
Mas todos os problemas já tinham sido tocados, todas as possibilidades estudadas. Tínhamos apenas essa coisa que havíamos procurado sedentos até então e enfim encontrado: uma amizade sincera. Único modo, sabíamos, e com que amargor sabíamos, de sair da solidão que um espírito tem no corpo.
Mas como se nos revelava sintética a amizade. Como se quiséssemos espalhar em longo discurso um truísmo que uma palavra esgotaria. Nossa amizade era tão insolúvel como a soma de dois números: inútil querer
desenvolver para mais de um momento a certeza de que dois e três são cinco.
Tentamos organizar algumas farras no apartamento, mas não só os vizinhos reclamaram como não adiantou.
Se ao menos pudéssemos prestar favores um ao outro. Mas nem havia oportunidade, nem acreditávamos em provas de uma amizade que delas não precisava. O mais que podíamos fazer era o que fazíamos: saber que éramos amigos. O que não bastava para encher os dias, sobretudo as longas férias. Data dessas férias o começo da verdadeira aflição. Ele, a quem eu nada podia dar senão minha sinceridade, ele passou a ser uma acusação de minha pobreza. Além do mais, a solidão de um ao lado do outro, ouvindo música ou lendo, era muito maior do que quando estávamos sozinhos. E, mais que maior, incômoda. Não havia paz. Indo depois cada um para seu quarto, com alívio nem nos olhávamos.
É verdade que houve uma pausa no curso das coisas, uma trégua que nos deu mais esperanças do que em realidade caberia. Foi quando meu amigo teve uma pequena questão com a Prefeitura. Não é que fosse grave, mas nós a tornamos para melhor usá-la. Porque então já tínhamos caído na facilidade de prestar favores. Andei entusiasmado pelos escritórios dos conhecidos de minha família, arranjando pistolões para meu amigo. E quando começou a fase de selar papéis, corri por toda a cidade - posso dizer em consciência que não houve firma que se reconhecesse sem ser através de minha mão.
Nessa época encontrávamo-nos de noite em casa, exaustos e animados: contávamos as façanhas do dia, planejávamos os ataques seguintes. Não aprofundávamos muito o que estava sucedendo, bastava que tudo isso tivesse o cunho da amizade. Pensei compreender por que os noivos se presenteiam, por que o marido faz questão de dar conforto à esposa, e esta prepara-lhe afanada o alimento, por que a mãe exagera nos cuidados ao filho. Foi, aliás, nesse período que, com algum sacrifício, dei um pequeno broche de ouro àquela que é hoje minha mulher. Só muito depois eu ia compreender que estar também é dar.
Encerrada a questão com a Prefeitura - seja dito de passagem, com vitória nossa - continuamos um ao lado do outro, sem encontrar aquela palavra que cederia a alma. Cederia a alma? mas afinal de contas quem queria ceder a alma? Ora essa.
Afinal o que queríamos? Nada. Estávamos fatigados, desiludidos.
A pretexto de férias com minha família, separamo-nos. Aliás ele também ia ao Piauí. Um aperto de mão comovido foi o nosso adeus no aeroporto. Sabíamos que não nos veríamos mais, senão por acaso. Mais que isso: que não queríamos nos rever. E sabíamos também que éramos amigos. Amigos sinceros."
(Clarice Lispector)
sábado, 22 de outubro de 2011
Ditado
Sabe aquele ditado que diz que "santo de casa não faz milagre"?
É a verdade mais verdadeira do mundo!
É mais fácil eu me tornar Ministra do STF do que ser uma advogada descente em causa própria ou da minha família.
(no olho do furacão da culpa)
...
Editando (e aditando):
E aí...que com um pedido de habilitação pescado da internet e uma procuração idiota, a pessoa aqui conseguiu tirar meia tonela de culpa das costas.
Agora só falta protocolar o pedido, para tirar os outros 500Kg.
Dá licença, que eu vou encostar minha cabeça no travesseiro agora...
É a verdade mais verdadeira do mundo!
É mais fácil eu me tornar Ministra do STF do que ser uma advogada descente em causa própria ou da minha família.
(no olho do furacão da culpa)
...
Editando (e aditando):
E aí...que com um pedido de habilitação pescado da internet e uma procuração idiota, a pessoa aqui conseguiu tirar meia tonela de culpa das costas.
Agora só falta protocolar o pedido, para tirar os outros 500Kg.
Dá licença, que eu vou encostar minha cabeça no travesseiro agora...
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Dia 12
Hoje faz dois anos que eu tive o pior e mais difícil dia da minha vida. Meu pai morreu.
No primeiro ano desta data eu estava péssima. Péssima por tudo. Péssima de saudade. Eu estava com vontade de ficar quieta, de baixo astral e fiquei. E não me arrependo. Estava no direito.
Este ano, resolvi fazer diferente. Resolvi registrar este dia com um vídeo que foi de uma propaganda, mas que para nós tinha um significado especial...Era especial só por que nós dois achávamos a música linda, e toda vez que ele via a propaganda na televisão, me gritava de lá do sofá da sala...e eu saía correndo, desbandeirada, para cantar junto dele. Era especial só por isso...Por que era a nossa música. Nina era uma pirralha, devia ter uns 3 anos, mas já se sacudia toda também!
PS: Só agora eu descobri que a versão original era de 1983, mas eu me lembro de assistir esse vídeo quando eu tinha uns 7 anos...
No primeiro ano desta data eu estava péssima. Péssima por tudo. Péssima de saudade. Eu estava com vontade de ficar quieta, de baixo astral e fiquei. E não me arrependo. Estava no direito.
Este ano, resolvi fazer diferente. Resolvi registrar este dia com um vídeo que foi de uma propaganda, mas que para nós tinha um significado especial...Era especial só por que nós dois achávamos a música linda, e toda vez que ele via a propaganda na televisão, me gritava de lá do sofá da sala...e eu saía correndo, desbandeirada, para cantar junto dele. Era especial só por isso...Por que era a nossa música. Nina era uma pirralha, devia ter uns 3 anos, mas já se sacudia toda também!
PS: Só agora eu descobri que a versão original era de 1983, mas eu me lembro de assistir esse vídeo quando eu tinha uns 7 anos...
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Minha dor
Agora, neste exato momento, estou aqui no hospital com minha mãe. Nada de grave, ufa! Tudo fácil de resolver...mas é super incômodo, e até agora a pouco ela estava sentindo dor. Graças a Deus passou e ela, enfim, cochilou.
Pronto. Agora eu posso falar da minha dor. Da minha dor de ver minha mãe sentindo incômdo por qualquer arranhão que seja. É uma dor horrível, que deixa meu coração e meu juízo apertados. Me deixa sem fome, sem sono e sem ver o mundo colorido. É uma dor de medo. Essa dor volta se eu penso em qualquer pessoa da minha família. Não sinto isso com os meus amigos. Por que amigo não foi feito para ir embora.
Antes de minha Tia e meu Pai irem embora não tinha dor. Não tinha medo. Quando alguma coisa acontecia a eles, eu ligava no automático. Fazia tudo que tinha que ser feito e pronto. Minha parte estava feita. Eu nem sentia a dor deles...Minha cabeça estava programada só para resolver...dar providências. Eu não me cansava. Tudo bem...eu até chorava um pouco, mas era depois de ter feito tudo o que estivesse ao meu alcancee eu acho que era mais de exausstão. Meu incosciente tinha um botão "alerta", que era automático e só desligava quando a situação de perigo passava.
Aí eles foram embora. Esse botão quebrou.
Minha família agora é tão pequenininha. Tudo ficou tão pequenininho depois que meu Pai e minha Tia se foram. É como se o meu mundo estivesse diminuindo. As pessoas envelhecendo. Indo embora da minha vida. Virando adultos distantes de mim. Parindo pessoas desconhecidas.
E não há botão de "pause" nisso.
Então é isso. As minhas teclas "alerta", "delete" e "pause" estão quebradas e perderam a garantia.
Estou funcionando no analógico agora...pondo a minha família dentro do meu coração de cristal e trancando-o bem protegido, com uma senha ultra secreta, lá dentro do meu peito...rezando para ele nunca mais se rachar.
Pronto. Agora eu posso falar da minha dor. Da minha dor de ver minha mãe sentindo incômdo por qualquer arranhão que seja. É uma dor horrível, que deixa meu coração e meu juízo apertados. Me deixa sem fome, sem sono e sem ver o mundo colorido. É uma dor de medo. Essa dor volta se eu penso em qualquer pessoa da minha família. Não sinto isso com os meus amigos. Por que amigo não foi feito para ir embora.
Antes de minha Tia e meu Pai irem embora não tinha dor. Não tinha medo. Quando alguma coisa acontecia a eles, eu ligava no automático. Fazia tudo que tinha que ser feito e pronto. Minha parte estava feita. Eu nem sentia a dor deles...Minha cabeça estava programada só para resolver...dar providências. Eu não me cansava. Tudo bem...eu até chorava um pouco, mas era depois de ter feito tudo o que estivesse ao meu alcancee eu acho que era mais de exausstão. Meu incosciente tinha um botão "alerta", que era automático e só desligava quando a situação de perigo passava.
Aí eles foram embora. Esse botão quebrou.
Minha família agora é tão pequenininha. Tudo ficou tão pequenininho depois que meu Pai e minha Tia se foram. É como se o meu mundo estivesse diminuindo. As pessoas envelhecendo. Indo embora da minha vida. Virando adultos distantes de mim. Parindo pessoas desconhecidas.
E não há botão de "pause" nisso.
Então é isso. As minhas teclas "alerta", "delete" e "pause" estão quebradas e perderam a garantia.
Estou funcionando no analógico agora...pondo a minha família dentro do meu coração de cristal e trancando-o bem protegido, com uma senha ultra secreta, lá dentro do meu peito...rezando para ele nunca mais se rachar.
sábado, 10 de setembro de 2011
RECEITA INFALÍVEL PARA SUA CACHORRINHA A TE FAZER DE BESTA
1 - Compre uma cama de fundo baixo, daquelas que você não consegue colocar nem a cabeça embaixo;
2 - Acomode a cama de uma forma que você não consiga arrastar para os lados. (dica: entre um armário e outro é o ideal!)
3 - No período em que a sua feri...digo, cachorrinha estiver mais agitada durante o dia, ao invés de levá-la para passear, brigue com ela em voz alta (assim, bem enlouquecida!), para que fique quieta;
4 - Logo em seguida, caminhe em direção ao seu quarto e abra a porta... logo verá como a bichinha passará correndo como um raio!
5 - Mais uma vez, brigue energicamente com ela e mostre intensão de que irá capturá-la...isso a fará correr para debaixo da cama em frações de segundos. Esconderijo perfeito!
6 - Depois fique em cima da cama esperando que ela saia do esconderijo latindo pra você e tentando morder seus pés...Tente capturá-la! Tente! Tente! Tente! Tente...A miserável sempre será mais rápida que você!
PRONTO! AGORA SE DELEITE COM A SENSAÇÃO DE DONA IDIOTA QUE DEIXA SUA CADELA DE QUATRO MESES COMANDAR A BRINCADEIRA DE PEGAR COM VOCÊ!
2 - Acomode a cama de uma forma que você não consiga arrastar para os lados. (dica: entre um armário e outro é o ideal!)
3 - No período em que a sua feri...digo, cachorrinha estiver mais agitada durante o dia, ao invés de levá-la para passear, brigue com ela em voz alta (assim, bem enlouquecida!), para que fique quieta;
4 - Logo em seguida, caminhe em direção ao seu quarto e abra a porta... logo verá como a bichinha passará correndo como um raio!
5 - Mais uma vez, brigue energicamente com ela e mostre intensão de que irá capturá-la...isso a fará correr para debaixo da cama em frações de segundos. Esconderijo perfeito!
6 - Depois fique em cima da cama esperando que ela saia do esconderijo latindo pra você e tentando morder seus pés...Tente capturá-la! Tente! Tente! Tente! Tente...A miserável sempre será mais rápida que você!
PRONTO! AGORA SE DELEITE COM A SENSAÇÃO DE DONA IDIOTA QUE DEIXA SUA CADELA DE QUATRO MESES COMANDAR A BRINCADEIRA DE PEGAR COM VOCÊ!
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
3 de agosto e seus buburinhos
Aí é assim: Hoje é meu aniversário de 31 anos. Acordei e fui caminhar num lugar que eu gosto muito. Vi o mar e o dia começando sem-u-ma-nu-vem-no-céu.(ponto de felicidade)
Voltei pra casa e só fiz as coisas que eu realmente quiz. (ponto de felicidade)
Fui pra casa da minha mãe e quando cheguei lá, tinha um almoço gostoso que ela e minha irmã fizeram só pra mim. Meu sobrinho de três anos, pediu espontâneamente à minha irmã para faltar aula nessa tarde só pra ficar comigo!!!!!!!! (exclamações de amor felicidade)
Fui passear com ele de tarde, de mãos dadas e conversando fiado pela rua (do jeitinho que eu imaginei que aconteceria quando quando recebi a notícia que minha irmã estava grávida). Voltamos do passeio e ficamos o resto da tarde fazendo colagens e recortes de revistas...ele se sujando todo de cola e me fazendo explicar o que era cada figurinha que eu cortava pra ele. Minha mãe se juntou ao grupo. Minha irmã, cochilando no outro quarto.(ponto de felicidade)
Deitei pra tirar uma sonequinha e lembrei de como eu gosto do burburinho das pessoas na casa da minha mãe, enquanto eu estou prestes a pegar no sono. Da última vez que meu pai esteve hospedado por lá, lembro perfeitamente dessa sensação de felicidade: Eu, deitada em um dos quartos com a porta entre-aberta, enquanto meu pai, minha mãe, minha irmã, a babá e meu sobrinho ainda bebê estavam gargalhando na sala. Lembro também de como eu gostava de dormir no colo da minha Tia Moreninha, enquanto ela me fazia cafuné e falava alguma caduquice solta...O mesmo buburinho de felicidade...(três pontinhos de muita felicidade misturada com saudades)
Voltei pra casa e estou esperando meu marido chegar pra comemorar...enquanto isso estou aqui no quarto escrevendo esse post e a minha cachorrinha faz mais um burburinho gostoso lá fora...(pontinhos novos de felicidade)
As pessoas me ligando, pedindo comemoração!(Exclamação pré-farra)
Então é isso...felicidade, pra mim, é mais ou menos por aí...
Voltei pra casa e só fiz as coisas que eu realmente quiz. (ponto de felicidade)
Fui pra casa da minha mãe e quando cheguei lá, tinha um almoço gostoso que ela e minha irmã fizeram só pra mim. Meu sobrinho de três anos, pediu espontâneamente à minha irmã para faltar aula nessa tarde só pra ficar comigo!!!!!!!! (exclamações de amor felicidade)
Fui passear com ele de tarde, de mãos dadas e conversando fiado pela rua (do jeitinho que eu imaginei que aconteceria quando quando recebi a notícia que minha irmã estava grávida). Voltamos do passeio e ficamos o resto da tarde fazendo colagens e recortes de revistas...ele se sujando todo de cola e me fazendo explicar o que era cada figurinha que eu cortava pra ele. Minha mãe se juntou ao grupo. Minha irmã, cochilando no outro quarto.(ponto de felicidade)
Deitei pra tirar uma sonequinha e lembrei de como eu gosto do burburinho das pessoas na casa da minha mãe, enquanto eu estou prestes a pegar no sono. Da última vez que meu pai esteve hospedado por lá, lembro perfeitamente dessa sensação de felicidade: Eu, deitada em um dos quartos com a porta entre-aberta, enquanto meu pai, minha mãe, minha irmã, a babá e meu sobrinho ainda bebê estavam gargalhando na sala. Lembro também de como eu gostava de dormir no colo da minha Tia Moreninha, enquanto ela me fazia cafuné e falava alguma caduquice solta...O mesmo buburinho de felicidade...(três pontinhos de muita felicidade misturada com saudades)
Voltei pra casa e estou esperando meu marido chegar pra comemorar...enquanto isso estou aqui no quarto escrevendo esse post e a minha cachorrinha faz mais um burburinho gostoso lá fora...(pontinhos novos de felicidade)
As pessoas me ligando, pedindo comemoração!(Exclamação pré-farra)
Então é isso...felicidade, pra mim, é mais ou menos por aí...
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Ultimamente tem sido assim. Se tenho algum sentimento muito, muito forte, seja ele bom ou ruim, procuro logo uma música para eleger como fundo musical daquilo que estou sentindo. Então, condenso tudo naquela música e a ouço zilhões de vezes até ele ficar preso na melodia. Tiro ele de dentro de mim. Pronto.
Hoje, durante um bate-papo, botei uma história presa pra fora. Pra fora da minha vida. Pra fora do meu coração.
Tchau história. Você ficou aqui presa comigo por mais de dez anos. Sem música e sem conversa. Só presa. Entalada. E agora estou me despedindo de você, assim...com meus olhos, ombros e coração erguidos...com toda a minha "demência", sem conversa e silenciosamente.
E nem precisou de música.
Não vejo a hora de ecostar minha cabeça no travesseiro.
Hoje, durante um bate-papo, botei uma história presa pra fora. Pra fora da minha vida. Pra fora do meu coração.
Tchau história. Você ficou aqui presa comigo por mais de dez anos. Sem música e sem conversa. Só presa. Entalada. E agora estou me despedindo de você, assim...com meus olhos, ombros e coração erguidos...com toda a minha "demência", sem conversa e silenciosamente.
E nem precisou de música.
Não vejo a hora de ecostar minha cabeça no travesseiro.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Antes de escrever qualquer coisa aqui, sempre dou uma olhadinha nos posts anteriores.
Sempre penso: Vixe*!
Hoje, pensei em escrever alguma coisa e lá fui eu pro meu ritual...
Uia, vejam só! Não achei tãaaaaaaao bizarro e até que me achei interessante.
Oi Dona Auto-Estima, muito prazer...meu nome é Isabela!
* Netas situações o termo é empregado para expressar a vontade que tenho de enterrar minha cabeça num buraco.
Sempre penso: Vixe*!
Hoje, pensei em escrever alguma coisa e lá fui eu pro meu ritual...
Uia, vejam só! Não achei tãaaaaaaao bizarro e até que me achei interessante.
Oi Dona Auto-Estima, muito prazer...meu nome é Isabela!
* Netas situações o termo é empregado para expressar a vontade que tenho de enterrar minha cabeça num buraco.
domingo, 6 de março de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Diário de bordo.
Resolvi fazer um diário de bordo. Vou passar 15 dias na Europa, entre Suíca e França e estou apavorada. Não sei falar na-da em francês, não consegui fazer o roteiro da viagem e não organizei o dinheiro ainda. Minha auto-estima está no pé e acabei de descobrir que a viagem começa muito antes de se fazer as malas.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Sabe aquele erro técnico de nível mobral, que você nunca, nunca, nunquinha na sua vida deveria cometer? E que é tão feio, tão feio, tão feio, que nem enterrado no núcleo da terra, ele consegue deixar de te envergonhar?
Pois, então...eu contei 3 prazos errados. E o pior, tem um artigo no CPC que trata EXPRESSAMENTE como eu deveria contar o maldito prazo, mas NÃO FIZ.
Pronto, contei ao mundo.
Agora me dê licença, que vou enterrar de novo minha cabeça debaixo da terra.
Pois, então...eu contei 3 prazos errados. E o pior, tem um artigo no CPC que trata EXPRESSAMENTE como eu deveria contar o maldito prazo, mas NÃO FIZ.
Pronto, contei ao mundo.
Agora me dê licença, que vou enterrar de novo minha cabeça debaixo da terra.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Algo a ser registrado
Em meio aos meus dramas novelísticos de identidade, resolvi, neste exato, momento um "pontinhozinho": Quero precisar estudar para o resto da minha vida.
Opa! Mas não quero ser necessariamente estudante. Quero estudar. Pronto. Resolvi.
Resolvi também que detesto assistir aula. Pelo menos essas aulas jurídicas convencionais que venho assistindo nos últimos dez anos, eu não suporto mais. Aliás, pensando bem...eu não suporto assistir aula a muuuuuito tempo. Minha concentração não tem um pingo de disciplina. Nunca fui boa aluna. Na verdade, sempre fui péssima aluna. Não por falta de aproveitamento, mas por ser relapsa, preguiçosa e indisciplinada com as obrigações estudantis.
Obrigações estudantis são chatas. Pronto. Sem culpas. Até me submeto, se for preciso, mas vai ser a última ratio, juro!
Entretanto, descobri uma delícia da vida acadêmica nesta tarde qualquer de um dia útil. Estava com uma dúvida num ponto do meu trabalho e resolvi me dar ao luxo de visitar a biblioteca da minha antiga faculdade para pesquisar. Uau! Senti meus neurônios rejuvenecerem. Nem consegui chegar perto de solucionar a minha dúvida...mas agora, aqui, sentadinha na sala de consluta de uma faculdade, no meio de um monte de estudante, consegui vislumbrar milhões de soluções.
É uma sensação tão gostosa, que resolvi deixar esse meu "insight"meio piegas registrado, para no dia das crises me lembrar de como eu gosto do que faço.
Opa! Mas não quero ser necessariamente estudante. Quero estudar. Pronto. Resolvi.
Resolvi também que detesto assistir aula. Pelo menos essas aulas jurídicas convencionais que venho assistindo nos últimos dez anos, eu não suporto mais. Aliás, pensando bem...eu não suporto assistir aula a muuuuuito tempo. Minha concentração não tem um pingo de disciplina. Nunca fui boa aluna. Na verdade, sempre fui péssima aluna. Não por falta de aproveitamento, mas por ser relapsa, preguiçosa e indisciplinada com as obrigações estudantis.
Obrigações estudantis são chatas. Pronto. Sem culpas. Até me submeto, se for preciso, mas vai ser a última ratio, juro!
Entretanto, descobri uma delícia da vida acadêmica nesta tarde qualquer de um dia útil. Estava com uma dúvida num ponto do meu trabalho e resolvi me dar ao luxo de visitar a biblioteca da minha antiga faculdade para pesquisar. Uau! Senti meus neurônios rejuvenecerem. Nem consegui chegar perto de solucionar a minha dúvida...mas agora, aqui, sentadinha na sala de consluta de uma faculdade, no meio de um monte de estudante, consegui vislumbrar milhões de soluções.
É uma sensação tão gostosa, que resolvi deixar esse meu "insight"meio piegas registrado, para no dia das crises me lembrar de como eu gosto do que faço.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Este é um post hipotético. É hipotético por que fala de ambiente de trabalho é anti-profissional reclamar. É feio reclamar. Soa como desequilíbrio. Os grandes profissionais nunca reclamam. Eles são práticos. São tranquilos e sempre práticos. O mundo está se acabando, mas o grande profissional tem sempre cara de paisagem. A família está desmoronando, mas o grande profissional não demosntra isso, por que ele é sábio e não leva os problemas de casa para o trabalho. Ele é sempre simpático e muito educado. Está em todas as confraternizações, toma as cervejas nas doses certas, faz as piadas nas horas exatas e tem sempre uma saída perfeita para uma situação constrangedora. Não existe constrangimento para o grande profissional. Acrescente um útero ao grande profissional e você terá um grande profissional de 7:00 da manhã às 19:00 maquiado, perfumado, bem vestido e penteado...
Voltemos para a postagem imaginária. Imaginemos que eu estou neste exato momento expondo todos os podres cotidianos do meu ilustre ambiente de trabalho. Imaginem que eu estou contando agora tim-tim por tim-tim todas pressões surreais que eu passo junto com meus colegas. Imaginem agora o desgaste gradativo que isso causa no ambiente de trabalho. Imaginem isso acontecendo diariamente...Imaginaram?
Sabe o que é pior? 95% das pessoas que lerem esse post vão pensar: "Ah...eu sei bem o que é isso!"
E sabe o que é cem vezes pior? Isso é uma coisa normal! É normal você se extressar...anormal é quando você trabalha feliz...aí, meu filho, é melhor você nem contar para ninguém...por que você é um sortudo...e sorte, você sabe, né? Todo mundo quer...e faz misérias para conseguir tirar de você. Mas isso não é um problema. Invejar agora ganhou o nome de espírito competitivo! Olha que bacana!
Isso é o nosso maravilhoso cotidiano: infestado de grandes profissionais hipoteticamente vivendo, e, na realidade, morrendo diariamente de úlcera, câncer ou problema cardíaco...
Voltemos para a postagem imaginária. Imaginemos que eu estou neste exato momento expondo todos os podres cotidianos do meu ilustre ambiente de trabalho. Imaginem que eu estou contando agora tim-tim por tim-tim todas pressões surreais que eu passo junto com meus colegas. Imaginem agora o desgaste gradativo que isso causa no ambiente de trabalho. Imaginem isso acontecendo diariamente...Imaginaram?
Sabe o que é pior? 95% das pessoas que lerem esse post vão pensar: "Ah...eu sei bem o que é isso!"
E sabe o que é cem vezes pior? Isso é uma coisa normal! É normal você se extressar...anormal é quando você trabalha feliz...aí, meu filho, é melhor você nem contar para ninguém...por que você é um sortudo...e sorte, você sabe, né? Todo mundo quer...e faz misérias para conseguir tirar de você. Mas isso não é um problema. Invejar agora ganhou o nome de espírito competitivo! Olha que bacana!
Isso é o nosso maravilhoso cotidiano: infestado de grandes profissionais hipoteticamente vivendo, e, na realidade, morrendo diariamente de úlcera, câncer ou problema cardíaco...
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
O QUE É, O QUE É?
Você sabe o que deve escrever, já tem toda a idéia formulada na cabeça, mas não consegue colocar uma vírgula, sequer, no papel?
Então...isso se chama Isabelha vontando do recesso natalino, tentando fazer seu primeiro processo de 2011.
Então...isso se chama Isabelha vontando do recesso natalino, tentando fazer seu primeiro processo de 2011.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Preparativos
Três frases mágicas:
- "Je ne comprends pas."
- "Pouvez-vous répéter?"
- "Pouvez-vous parler plus lentement?"
- "Je ne comprends pas."
- "Pouvez-vous répéter?"
- "Pouvez-vous parler plus lentement?"
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