Amizades não se sustentam por meio de rede social. Não se sustentam com discursos apaixonados esquerdistas, ecológicos, ou qualquer tema tipo "do bem". Nem pela estética, nem pelas músicas, ou qualquer outro tema interessante.
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Para mudar a vida

Por que gostei tanto:
- pela sensação de doçura e aconchego que uma relação espontânea pode trazer para a vida;
- pela aceitação de si. pela minha aceitação, na verdade;
- pelo bom gosto da animação. é lindo demais, demais, demais.
sábado, 3 de maio de 2014
Registros
Registro não precisei deixar de ser eu para ser eu para ser mãe. Muito embora, minha vida não seja mais minha.
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Dona Canô.
Aqui, em plena enfastiação natalina, fiquei me perguntando sobre essa idolatria toda por Dona Canô. Cheguei a ficar com um pontinho de vergonha de mim mesma, pensando: somente eu não me abalei efetivamente com a morte de Dona Canô? Será que existe algum feito histórico ou lição de vida dada por ela, desconhecidos por mim...simples mortal?
Pois...fui para o maravilhoso "Dr. Google sabe tudo" ver se descobria algum feito mágico de Dona Canô e não achei nada de especial...nada que efetivamente eu já não tenha vivido com os anciões que fazem ou já fizeram parte da minha vida. Nada.
A única coisa que me intrigou foi uma frase dita pela própria Dona Canô: "Apenas fiquei conhecida por causa de meus dois filhos que nunca se esqueceram de onde vieram nem da mãe que têm."
Dona Canô para mim não teve impacto...sinto muito. Nem daquela música famosa feita para ela eu gosto muito. A conclusão que eu cheguei é que ela provavelmente devia ser uma daquelas velhinhas super simpáticas, super fofas, super avós...daquelas que só de olhar, dá vontade de se atirar no colo dela para receber um cafuné. Mas quem é que não tem a SUA Dona Canô?
Então, em vez de ficar reverenciado a Dona Canô dos outros, resolvi receber a lição, não dada por ela, mas pelos seus filhos e reverenciar as Minhas "Dona Canôs":
Neste natal, agradeço a Deus pela possibilidade de ter tido aciãos tão especiais na minha formação, como Dona Moreninha (in memoriam), Dona Isabel, Seu Álvaro (in memoriam) Dona Antonieta e Seu Adalberto (in memorian).
A minha infância sem a participação destas pessoas não teria sido tão mágica. Foram muitos colos, muitos cafunés, muitos passeios à praia, pipas soltas, carões assustadores, férias de bicicleta, brincadeiras no quintal, banhos de mangueira na varanda, sobremesas gostosas feitas só para mim e histórias fantásticas sobre o passado. Agora eu entendo que estes foram os meus verdadeiros presentes especiais fora de época.
Hoje é mágico ver minha mãe se transformando numa desses anciões para os meus sobrinhos e para a minha filha que está por chegar. É lindo ver a paciência e o amor gratuitto de avó se mutiplicando nela cada dia mais.
Neste fim de ano, o meu pedido vai ser poder me tornar uma Dona Canô anônima...famosa só no coração dos meus netos.
É isso. Feliz Natal a todos aos filhos e netos de Dona Canô, os meus sentimentos.
Pois...fui para o maravilhoso "Dr. Google sabe tudo" ver se descobria algum feito mágico de Dona Canô e não achei nada de especial...nada que efetivamente eu já não tenha vivido com os anciões que fazem ou já fizeram parte da minha vida. Nada.
A única coisa que me intrigou foi uma frase dita pela própria Dona Canô: "Apenas fiquei conhecida por causa de meus dois filhos que nunca se esqueceram de onde vieram nem da mãe que têm."
Dona Canô para mim não teve impacto...sinto muito. Nem daquela música famosa feita para ela eu gosto muito. A conclusão que eu cheguei é que ela provavelmente devia ser uma daquelas velhinhas super simpáticas, super fofas, super avós...daquelas que só de olhar, dá vontade de se atirar no colo dela para receber um cafuné. Mas quem é que não tem a SUA Dona Canô?
Então, em vez de ficar reverenciado a Dona Canô dos outros, resolvi receber a lição, não dada por ela, mas pelos seus filhos e reverenciar as Minhas "Dona Canôs":
Neste natal, agradeço a Deus pela possibilidade de ter tido aciãos tão especiais na minha formação, como Dona Moreninha (in memoriam), Dona Isabel, Seu Álvaro (in memoriam) Dona Antonieta e Seu Adalberto (in memorian).
A minha infância sem a participação destas pessoas não teria sido tão mágica. Foram muitos colos, muitos cafunés, muitos passeios à praia, pipas soltas, carões assustadores, férias de bicicleta, brincadeiras no quintal, banhos de mangueira na varanda, sobremesas gostosas feitas só para mim e histórias fantásticas sobre o passado. Agora eu entendo que estes foram os meus verdadeiros presentes especiais fora de época.
Hoje é mágico ver minha mãe se transformando numa desses anciões para os meus sobrinhos e para a minha filha que está por chegar. É lindo ver a paciência e o amor gratuitto de avó se mutiplicando nela cada dia mais.
Neste fim de ano, o meu pedido vai ser poder me tornar uma Dona Canô anônima...famosa só no coração dos meus netos.
É isso. Feliz Natal a todos aos filhos e netos de Dona Canô, os meus sentimentos.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Relação construtiva
UMA AMIZADE SINCERA
"Não é que fôssemos amigos de longa data. Conhecemo-nos apenas no último ano da escola. Desde esse momento estávamos juntos a qualquer hora. Há tanto tempo precisávamos de um amigo que nada havia que não confiássemos um ao outro. Chegamos a um ponto de amizade que não podíamos ais guardar um pensamento: um telefonava logo ao outro, marcando encontro imediato. Depois da conversa, sentíamo-nos tão contentes como se nos tivéssemos presenteado a nós mesmos. Esse estado de comunicação contínua chegou a tal exaltação que, no dia em que nada tínhamos a nos confiar, procurávamos com alguma aflição um assunto. Só que o assunto havia de ser grave, pois em qualquer um não caberia a veemência de
uma sinceridade pela primeira vez experimentada.
Já nesse tempo apareceram os primeiros sinais de perturbação entre nós. Às vezes um telefonava, encontrávamo-nos, e nada tínhamos a nos dizer. Éramos muito jovens e não sabíamos ficar calados. De início, quando começou a faltar assunto, tentamos comentar as pessoas. Mas bem sabíamos que já estávamos adulterando o núcleo da amizade. Tentar falar sobre nossas mútuas namoradas também estava fora de cogitação, pois um homem não falava de seus amores. Experimentamos ficar calados - mas tornávamo-nos inquietos logo depois de nos separarmos.
Minha solidão, na volta de tais encontros, era grande e árida. Cheguei a ler livros apenas para poder falar deles. Mas uma amizade sincera queria a sinceridade mais pura. A procura desta, eu começava a me sentir vazio. Nossos encontros eram cada vez mais decepcionantes. Minha sincera pobreza revelava-se aos poucos. Também ele, eu sabia, chegara ao impasse de si mesmo.
Foi quando, tendo minha família se mudado para São Paulo, e ele morando sozinho, pois sua família era do Piauí, foi quando o convidei a morar em nosso apartamento, que ficara sob a minha guarda. Que rebuliço de alma. Radiantes, arrumávamos nossos livros e discos, preparávamos um ambiente perfeito para a amizade. Depois de tudo pronto - eis-nos dentro de casa, de braços abanando, mudos, cheios apenas de amizade.
Queríamos tanto salvar o outro. Amizade é matéria de salvação.
Mas todos os problemas já tinham sido tocados, todas as possibilidades estudadas. Tínhamos apenas essa coisa que havíamos procurado sedentos até então e enfim encontrado: uma amizade sincera. Único modo, sabíamos, e com que amargor sabíamos, de sair da solidão que um espírito tem no corpo.
Mas como se nos revelava sintética a amizade. Como se quiséssemos espalhar em longo discurso um truísmo que uma palavra esgotaria. Nossa amizade era tão insolúvel como a soma de dois números: inútil querer
desenvolver para mais de um momento a certeza de que dois e três são cinco.
Tentamos organizar algumas farras no apartamento, mas não só os vizinhos reclamaram como não adiantou.
Se ao menos pudéssemos prestar favores um ao outro. Mas nem havia oportunidade, nem acreditávamos em provas de uma amizade que delas não precisava. O mais que podíamos fazer era o que fazíamos: saber que éramos amigos. O que não bastava para encher os dias, sobretudo as longas férias. Data dessas férias o começo da verdadeira aflição. Ele, a quem eu nada podia dar senão minha sinceridade, ele passou a ser uma acusação de minha pobreza. Além do mais, a solidão de um ao lado do outro, ouvindo música ou lendo, era muito maior do que quando estávamos sozinhos. E, mais que maior, incômoda. Não havia paz. Indo depois cada um para seu quarto, com alívio nem nos olhávamos.
É verdade que houve uma pausa no curso das coisas, uma trégua que nos deu mais esperanças do que em realidade caberia. Foi quando meu amigo teve uma pequena questão com a Prefeitura. Não é que fosse grave, mas nós a tornamos para melhor usá-la. Porque então já tínhamos caído na facilidade de prestar favores. Andei entusiasmado pelos escritórios dos conhecidos de minha família, arranjando pistolões para meu amigo. E quando começou a fase de selar papéis, corri por toda a cidade - posso dizer em consciência que não houve firma que se reconhecesse sem ser através de minha mão.
Nessa época encontrávamo-nos de noite em casa, exaustos e animados: contávamos as façanhas do dia, planejávamos os ataques seguintes. Não aprofundávamos muito o que estava sucedendo, bastava que tudo isso tivesse o cunho da amizade. Pensei compreender por que os noivos se presenteiam, por que o marido faz questão de dar conforto à esposa, e esta prepara-lhe afanada o alimento, por que a mãe exagera nos cuidados ao filho. Foi, aliás, nesse período que, com algum sacrifício, dei um pequeno broche de ouro àquela que é hoje minha mulher. Só muito depois eu ia compreender que estar também é dar.
Encerrada a questão com a Prefeitura - seja dito de passagem, com vitória nossa - continuamos um ao lado do outro, sem encontrar aquela palavra que cederia a alma. Cederia a alma? mas afinal de contas quem queria ceder a alma? Ora essa.
Afinal o que queríamos? Nada. Estávamos fatigados, desiludidos.
A pretexto de férias com minha família, separamo-nos. Aliás ele também ia ao Piauí. Um aperto de mão comovido foi o nosso adeus no aeroporto. Sabíamos que não nos veríamos mais, senão por acaso. Mais que isso: que não queríamos nos rever. E sabíamos também que éramos amigos. Amigos sinceros."
(Clarice Lispector)
sábado, 22 de outubro de 2011
Ditado
Sabe aquele ditado que diz que "santo de casa não faz milagre"?
É a verdade mais verdadeira do mundo!
É mais fácil eu me tornar Ministra do STF do que ser uma advogada descente em causa própria ou da minha família.
(no olho do furacão da culpa)
...
Editando (e aditando):
E aí...que com um pedido de habilitação pescado da internet e uma procuração idiota, a pessoa aqui conseguiu tirar meia tonela de culpa das costas.
Agora só falta protocolar o pedido, para tirar os outros 500Kg.
Dá licença, que eu vou encostar minha cabeça no travesseiro agora...
É a verdade mais verdadeira do mundo!
É mais fácil eu me tornar Ministra do STF do que ser uma advogada descente em causa própria ou da minha família.
(no olho do furacão da culpa)
...
Editando (e aditando):
E aí...que com um pedido de habilitação pescado da internet e uma procuração idiota, a pessoa aqui conseguiu tirar meia tonela de culpa das costas.
Agora só falta protocolar o pedido, para tirar os outros 500Kg.
Dá licença, que eu vou encostar minha cabeça no travesseiro agora...
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Dia 12
Hoje faz dois anos que eu tive o pior e mais difícil dia da minha vida. Meu pai morreu.
No primeiro ano desta data eu estava péssima. Péssima por tudo. Péssima de saudade. Eu estava com vontade de ficar quieta, de baixo astral e fiquei. E não me arrependo. Estava no direito.
Este ano, resolvi fazer diferente. Resolvi registrar este dia com um vídeo que foi de uma propaganda, mas que para nós tinha um significado especial...Era especial só por que nós dois achávamos a música linda, e toda vez que ele via a propaganda na televisão, me gritava de lá do sofá da sala...e eu saía correndo, desbandeirada, para cantar junto dele. Era especial só por isso...Por que era a nossa música. Nina era uma pirralha, devia ter uns 3 anos, mas já se sacudia toda também!
PS: Só agora eu descobri que a versão original era de 1983, mas eu me lembro de assistir esse vídeo quando eu tinha uns 7 anos...
No primeiro ano desta data eu estava péssima. Péssima por tudo. Péssima de saudade. Eu estava com vontade de ficar quieta, de baixo astral e fiquei. E não me arrependo. Estava no direito.
Este ano, resolvi fazer diferente. Resolvi registrar este dia com um vídeo que foi de uma propaganda, mas que para nós tinha um significado especial...Era especial só por que nós dois achávamos a música linda, e toda vez que ele via a propaganda na televisão, me gritava de lá do sofá da sala...e eu saía correndo, desbandeirada, para cantar junto dele. Era especial só por isso...Por que era a nossa música. Nina era uma pirralha, devia ter uns 3 anos, mas já se sacudia toda também!
PS: Só agora eu descobri que a versão original era de 1983, mas eu me lembro de assistir esse vídeo quando eu tinha uns 7 anos...
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Minha dor
Agora, neste exato momento, estou aqui no hospital com minha mãe. Nada de grave, ufa! Tudo fácil de resolver...mas é super incômodo, e até agora a pouco ela estava sentindo dor. Graças a Deus passou e ela, enfim, cochilou.
Pronto. Agora eu posso falar da minha dor. Da minha dor de ver minha mãe sentindo incômdo por qualquer arranhão que seja. É uma dor horrível, que deixa meu coração e meu juízo apertados. Me deixa sem fome, sem sono e sem ver o mundo colorido. É uma dor de medo. Essa dor volta se eu penso em qualquer pessoa da minha família. Não sinto isso com os meus amigos. Por que amigo não foi feito para ir embora.
Antes de minha Tia e meu Pai irem embora não tinha dor. Não tinha medo. Quando alguma coisa acontecia a eles, eu ligava no automático. Fazia tudo que tinha que ser feito e pronto. Minha parte estava feita. Eu nem sentia a dor deles...Minha cabeça estava programada só para resolver...dar providências. Eu não me cansava. Tudo bem...eu até chorava um pouco, mas era depois de ter feito tudo o que estivesse ao meu alcancee eu acho que era mais de exausstão. Meu incosciente tinha um botão "alerta", que era automático e só desligava quando a situação de perigo passava.
Aí eles foram embora. Esse botão quebrou.
Minha família agora é tão pequenininha. Tudo ficou tão pequenininho depois que meu Pai e minha Tia se foram. É como se o meu mundo estivesse diminuindo. As pessoas envelhecendo. Indo embora da minha vida. Virando adultos distantes de mim. Parindo pessoas desconhecidas.
E não há botão de "pause" nisso.
Então é isso. As minhas teclas "alerta", "delete" e "pause" estão quebradas e perderam a garantia.
Estou funcionando no analógico agora...pondo a minha família dentro do meu coração de cristal e trancando-o bem protegido, com uma senha ultra secreta, lá dentro do meu peito...rezando para ele nunca mais se rachar.
Pronto. Agora eu posso falar da minha dor. Da minha dor de ver minha mãe sentindo incômdo por qualquer arranhão que seja. É uma dor horrível, que deixa meu coração e meu juízo apertados. Me deixa sem fome, sem sono e sem ver o mundo colorido. É uma dor de medo. Essa dor volta se eu penso em qualquer pessoa da minha família. Não sinto isso com os meus amigos. Por que amigo não foi feito para ir embora.
Antes de minha Tia e meu Pai irem embora não tinha dor. Não tinha medo. Quando alguma coisa acontecia a eles, eu ligava no automático. Fazia tudo que tinha que ser feito e pronto. Minha parte estava feita. Eu nem sentia a dor deles...Minha cabeça estava programada só para resolver...dar providências. Eu não me cansava. Tudo bem...eu até chorava um pouco, mas era depois de ter feito tudo o que estivesse ao meu alcancee eu acho que era mais de exausstão. Meu incosciente tinha um botão "alerta", que era automático e só desligava quando a situação de perigo passava.
Aí eles foram embora. Esse botão quebrou.
Minha família agora é tão pequenininha. Tudo ficou tão pequenininho depois que meu Pai e minha Tia se foram. É como se o meu mundo estivesse diminuindo. As pessoas envelhecendo. Indo embora da minha vida. Virando adultos distantes de mim. Parindo pessoas desconhecidas.
E não há botão de "pause" nisso.
Então é isso. As minhas teclas "alerta", "delete" e "pause" estão quebradas e perderam a garantia.
Estou funcionando no analógico agora...pondo a minha família dentro do meu coração de cristal e trancando-o bem protegido, com uma senha ultra secreta, lá dentro do meu peito...rezando para ele nunca mais se rachar.
sábado, 10 de setembro de 2011
RECEITA INFALÍVEL PARA SUA CACHORRINHA A TE FAZER DE BESTA
1 - Compre uma cama de fundo baixo, daquelas que você não consegue colocar nem a cabeça embaixo;
2 - Acomode a cama de uma forma que você não consiga arrastar para os lados. (dica: entre um armário e outro é o ideal!)
3 - No período em que a sua feri...digo, cachorrinha estiver mais agitada durante o dia, ao invés de levá-la para passear, brigue com ela em voz alta (assim, bem enlouquecida!), para que fique quieta;
4 - Logo em seguida, caminhe em direção ao seu quarto e abra a porta... logo verá como a bichinha passará correndo como um raio!
5 - Mais uma vez, brigue energicamente com ela e mostre intensão de que irá capturá-la...isso a fará correr para debaixo da cama em frações de segundos. Esconderijo perfeito!
6 - Depois fique em cima da cama esperando que ela saia do esconderijo latindo pra você e tentando morder seus pés...Tente capturá-la! Tente! Tente! Tente! Tente...A miserável sempre será mais rápida que você!
PRONTO! AGORA SE DELEITE COM A SENSAÇÃO DE DONA IDIOTA QUE DEIXA SUA CADELA DE QUATRO MESES COMANDAR A BRINCADEIRA DE PEGAR COM VOCÊ!
2 - Acomode a cama de uma forma que você não consiga arrastar para os lados. (dica: entre um armário e outro é o ideal!)
3 - No período em que a sua feri...digo, cachorrinha estiver mais agitada durante o dia, ao invés de levá-la para passear, brigue com ela em voz alta (assim, bem enlouquecida!), para que fique quieta;
4 - Logo em seguida, caminhe em direção ao seu quarto e abra a porta... logo verá como a bichinha passará correndo como um raio!
5 - Mais uma vez, brigue energicamente com ela e mostre intensão de que irá capturá-la...isso a fará correr para debaixo da cama em frações de segundos. Esconderijo perfeito!
6 - Depois fique em cima da cama esperando que ela saia do esconderijo latindo pra você e tentando morder seus pés...Tente capturá-la! Tente! Tente! Tente! Tente...A miserável sempre será mais rápida que você!
PRONTO! AGORA SE DELEITE COM A SENSAÇÃO DE DONA IDIOTA QUE DEIXA SUA CADELA DE QUATRO MESES COMANDAR A BRINCADEIRA DE PEGAR COM VOCÊ!
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
3 de agosto e seus buburinhos
Aí é assim: Hoje é meu aniversário de 31 anos. Acordei e fui caminhar num lugar que eu gosto muito. Vi o mar e o dia começando sem-u-ma-nu-vem-no-céu.(ponto de felicidade)
Voltei pra casa e só fiz as coisas que eu realmente quiz. (ponto de felicidade)
Fui pra casa da minha mãe e quando cheguei lá, tinha um almoço gostoso que ela e minha irmã fizeram só pra mim. Meu sobrinho de três anos, pediu espontâneamente à minha irmã para faltar aula nessa tarde só pra ficar comigo!!!!!!!! (exclamações de amor felicidade)
Fui passear com ele de tarde, de mãos dadas e conversando fiado pela rua (do jeitinho que eu imaginei que aconteceria quando quando recebi a notícia que minha irmã estava grávida). Voltamos do passeio e ficamos o resto da tarde fazendo colagens e recortes de revistas...ele se sujando todo de cola e me fazendo explicar o que era cada figurinha que eu cortava pra ele. Minha mãe se juntou ao grupo. Minha irmã, cochilando no outro quarto.(ponto de felicidade)
Deitei pra tirar uma sonequinha e lembrei de como eu gosto do burburinho das pessoas na casa da minha mãe, enquanto eu estou prestes a pegar no sono. Da última vez que meu pai esteve hospedado por lá, lembro perfeitamente dessa sensação de felicidade: Eu, deitada em um dos quartos com a porta entre-aberta, enquanto meu pai, minha mãe, minha irmã, a babá e meu sobrinho ainda bebê estavam gargalhando na sala. Lembro também de como eu gostava de dormir no colo da minha Tia Moreninha, enquanto ela me fazia cafuné e falava alguma caduquice solta...O mesmo buburinho de felicidade...(três pontinhos de muita felicidade misturada com saudades)
Voltei pra casa e estou esperando meu marido chegar pra comemorar...enquanto isso estou aqui no quarto escrevendo esse post e a minha cachorrinha faz mais um burburinho gostoso lá fora...(pontinhos novos de felicidade)
As pessoas me ligando, pedindo comemoração!(Exclamação pré-farra)
Então é isso...felicidade, pra mim, é mais ou menos por aí...
Voltei pra casa e só fiz as coisas que eu realmente quiz. (ponto de felicidade)
Fui pra casa da minha mãe e quando cheguei lá, tinha um almoço gostoso que ela e minha irmã fizeram só pra mim. Meu sobrinho de três anos, pediu espontâneamente à minha irmã para faltar aula nessa tarde só pra ficar comigo!!!!!!!! (exclamações de amor felicidade)
Fui passear com ele de tarde, de mãos dadas e conversando fiado pela rua (do jeitinho que eu imaginei que aconteceria quando quando recebi a notícia que minha irmã estava grávida). Voltamos do passeio e ficamos o resto da tarde fazendo colagens e recortes de revistas...ele se sujando todo de cola e me fazendo explicar o que era cada figurinha que eu cortava pra ele. Minha mãe se juntou ao grupo. Minha irmã, cochilando no outro quarto.(ponto de felicidade)
Deitei pra tirar uma sonequinha e lembrei de como eu gosto do burburinho das pessoas na casa da minha mãe, enquanto eu estou prestes a pegar no sono. Da última vez que meu pai esteve hospedado por lá, lembro perfeitamente dessa sensação de felicidade: Eu, deitada em um dos quartos com a porta entre-aberta, enquanto meu pai, minha mãe, minha irmã, a babá e meu sobrinho ainda bebê estavam gargalhando na sala. Lembro também de como eu gostava de dormir no colo da minha Tia Moreninha, enquanto ela me fazia cafuné e falava alguma caduquice solta...O mesmo buburinho de felicidade...(três pontinhos de muita felicidade misturada com saudades)
Voltei pra casa e estou esperando meu marido chegar pra comemorar...enquanto isso estou aqui no quarto escrevendo esse post e a minha cachorrinha faz mais um burburinho gostoso lá fora...(pontinhos novos de felicidade)
As pessoas me ligando, pedindo comemoração!(Exclamação pré-farra)
Então é isso...felicidade, pra mim, é mais ou menos por aí...
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Ultimamente tem sido assim. Se tenho algum sentimento muito, muito forte, seja ele bom ou ruim, procuro logo uma música para eleger como fundo musical daquilo que estou sentindo. Então, condenso tudo naquela música e a ouço zilhões de vezes até ele ficar preso na melodia. Tiro ele de dentro de mim. Pronto.
Hoje, durante um bate-papo, botei uma história presa pra fora. Pra fora da minha vida. Pra fora do meu coração.
Tchau história. Você ficou aqui presa comigo por mais de dez anos. Sem música e sem conversa. Só presa. Entalada. E agora estou me despedindo de você, assim...com meus olhos, ombros e coração erguidos...com toda a minha "demência", sem conversa e silenciosamente.
E nem precisou de música.
Não vejo a hora de ecostar minha cabeça no travesseiro.
Hoje, durante um bate-papo, botei uma história presa pra fora. Pra fora da minha vida. Pra fora do meu coração.
Tchau história. Você ficou aqui presa comigo por mais de dez anos. Sem música e sem conversa. Só presa. Entalada. E agora estou me despedindo de você, assim...com meus olhos, ombros e coração erguidos...com toda a minha "demência", sem conversa e silenciosamente.
E nem precisou de música.
Não vejo a hora de ecostar minha cabeça no travesseiro.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Antes de escrever qualquer coisa aqui, sempre dou uma olhadinha nos posts anteriores.
Sempre penso: Vixe*!
Hoje, pensei em escrever alguma coisa e lá fui eu pro meu ritual...
Uia, vejam só! Não achei tãaaaaaaao bizarro e até que me achei interessante.
Oi Dona Auto-Estima, muito prazer...meu nome é Isabela!
* Netas situações o termo é empregado para expressar a vontade que tenho de enterrar minha cabeça num buraco.
Sempre penso: Vixe*!
Hoje, pensei em escrever alguma coisa e lá fui eu pro meu ritual...
Uia, vejam só! Não achei tãaaaaaaao bizarro e até que me achei interessante.
Oi Dona Auto-Estima, muito prazer...meu nome é Isabela!
* Netas situações o termo é empregado para expressar a vontade que tenho de enterrar minha cabeça num buraco.
domingo, 6 de março de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Diário de bordo.
Resolvi fazer um diário de bordo. Vou passar 15 dias na Europa, entre Suíca e França e estou apavorada. Não sei falar na-da em francês, não consegui fazer o roteiro da viagem e não organizei o dinheiro ainda. Minha auto-estima está no pé e acabei de descobrir que a viagem começa muito antes de se fazer as malas.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Sabe aquele erro técnico de nível mobral, que você nunca, nunca, nunquinha na sua vida deveria cometer? E que é tão feio, tão feio, tão feio, que nem enterrado no núcleo da terra, ele consegue deixar de te envergonhar?
Pois, então...eu contei 3 prazos errados. E o pior, tem um artigo no CPC que trata EXPRESSAMENTE como eu deveria contar o maldito prazo, mas NÃO FIZ.
Pronto, contei ao mundo.
Agora me dê licença, que vou enterrar de novo minha cabeça debaixo da terra.
Pois, então...eu contei 3 prazos errados. E o pior, tem um artigo no CPC que trata EXPRESSAMENTE como eu deveria contar o maldito prazo, mas NÃO FIZ.
Pronto, contei ao mundo.
Agora me dê licença, que vou enterrar de novo minha cabeça debaixo da terra.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Algo a ser registrado
Em meio aos meus dramas novelísticos de identidade, resolvi, neste exato, momento um "pontinhozinho": Quero precisar estudar para o resto da minha vida.
Opa! Mas não quero ser necessariamente estudante. Quero estudar. Pronto. Resolvi.
Resolvi também que detesto assistir aula. Pelo menos essas aulas jurídicas convencionais que venho assistindo nos últimos dez anos, eu não suporto mais. Aliás, pensando bem...eu não suporto assistir aula a muuuuuito tempo. Minha concentração não tem um pingo de disciplina. Nunca fui boa aluna. Na verdade, sempre fui péssima aluna. Não por falta de aproveitamento, mas por ser relapsa, preguiçosa e indisciplinada com as obrigações estudantis.
Obrigações estudantis são chatas. Pronto. Sem culpas. Até me submeto, se for preciso, mas vai ser a última ratio, juro!
Entretanto, descobri uma delícia da vida acadêmica nesta tarde qualquer de um dia útil. Estava com uma dúvida num ponto do meu trabalho e resolvi me dar ao luxo de visitar a biblioteca da minha antiga faculdade para pesquisar. Uau! Senti meus neurônios rejuvenecerem. Nem consegui chegar perto de solucionar a minha dúvida...mas agora, aqui, sentadinha na sala de consluta de uma faculdade, no meio de um monte de estudante, consegui vislumbrar milhões de soluções.
É uma sensação tão gostosa, que resolvi deixar esse meu "insight"meio piegas registrado, para no dia das crises me lembrar de como eu gosto do que faço.
Opa! Mas não quero ser necessariamente estudante. Quero estudar. Pronto. Resolvi.
Resolvi também que detesto assistir aula. Pelo menos essas aulas jurídicas convencionais que venho assistindo nos últimos dez anos, eu não suporto mais. Aliás, pensando bem...eu não suporto assistir aula a muuuuuito tempo. Minha concentração não tem um pingo de disciplina. Nunca fui boa aluna. Na verdade, sempre fui péssima aluna. Não por falta de aproveitamento, mas por ser relapsa, preguiçosa e indisciplinada com as obrigações estudantis.
Obrigações estudantis são chatas. Pronto. Sem culpas. Até me submeto, se for preciso, mas vai ser a última ratio, juro!
Entretanto, descobri uma delícia da vida acadêmica nesta tarde qualquer de um dia útil. Estava com uma dúvida num ponto do meu trabalho e resolvi me dar ao luxo de visitar a biblioteca da minha antiga faculdade para pesquisar. Uau! Senti meus neurônios rejuvenecerem. Nem consegui chegar perto de solucionar a minha dúvida...mas agora, aqui, sentadinha na sala de consluta de uma faculdade, no meio de um monte de estudante, consegui vislumbrar milhões de soluções.
É uma sensação tão gostosa, que resolvi deixar esse meu "insight"meio piegas registrado, para no dia das crises me lembrar de como eu gosto do que faço.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Este é um post hipotético. É hipotético por que fala de ambiente de trabalho é anti-profissional reclamar. É feio reclamar. Soa como desequilíbrio. Os grandes profissionais nunca reclamam. Eles são práticos. São tranquilos e sempre práticos. O mundo está se acabando, mas o grande profissional tem sempre cara de paisagem. A família está desmoronando, mas o grande profissional não demosntra isso, por que ele é sábio e não leva os problemas de casa para o trabalho. Ele é sempre simpático e muito educado. Está em todas as confraternizações, toma as cervejas nas doses certas, faz as piadas nas horas exatas e tem sempre uma saída perfeita para uma situação constrangedora. Não existe constrangimento para o grande profissional. Acrescente um útero ao grande profissional e você terá um grande profissional de 7:00 da manhã às 19:00 maquiado, perfumado, bem vestido e penteado...
Voltemos para a postagem imaginária. Imaginemos que eu estou neste exato momento expondo todos os podres cotidianos do meu ilustre ambiente de trabalho. Imaginem que eu estou contando agora tim-tim por tim-tim todas pressões surreais que eu passo junto com meus colegas. Imaginem agora o desgaste gradativo que isso causa no ambiente de trabalho. Imaginem isso acontecendo diariamente...Imaginaram?
Sabe o que é pior? 95% das pessoas que lerem esse post vão pensar: "Ah...eu sei bem o que é isso!"
E sabe o que é cem vezes pior? Isso é uma coisa normal! É normal você se extressar...anormal é quando você trabalha feliz...aí, meu filho, é melhor você nem contar para ninguém...por que você é um sortudo...e sorte, você sabe, né? Todo mundo quer...e faz misérias para conseguir tirar de você. Mas isso não é um problema. Invejar agora ganhou o nome de espírito competitivo! Olha que bacana!
Isso é o nosso maravilhoso cotidiano: infestado de grandes profissionais hipoteticamente vivendo, e, na realidade, morrendo diariamente de úlcera, câncer ou problema cardíaco...
Voltemos para a postagem imaginária. Imaginemos que eu estou neste exato momento expondo todos os podres cotidianos do meu ilustre ambiente de trabalho. Imaginem que eu estou contando agora tim-tim por tim-tim todas pressões surreais que eu passo junto com meus colegas. Imaginem agora o desgaste gradativo que isso causa no ambiente de trabalho. Imaginem isso acontecendo diariamente...Imaginaram?
Sabe o que é pior? 95% das pessoas que lerem esse post vão pensar: "Ah...eu sei bem o que é isso!"
E sabe o que é cem vezes pior? Isso é uma coisa normal! É normal você se extressar...anormal é quando você trabalha feliz...aí, meu filho, é melhor você nem contar para ninguém...por que você é um sortudo...e sorte, você sabe, né? Todo mundo quer...e faz misérias para conseguir tirar de você. Mas isso não é um problema. Invejar agora ganhou o nome de espírito competitivo! Olha que bacana!
Isso é o nosso maravilhoso cotidiano: infestado de grandes profissionais hipoteticamente vivendo, e, na realidade, morrendo diariamente de úlcera, câncer ou problema cardíaco...
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
O QUE É, O QUE É?
Você sabe o que deve escrever, já tem toda a idéia formulada na cabeça, mas não consegue colocar uma vírgula, sequer, no papel?
Então...isso se chama Isabelha vontando do recesso natalino, tentando fazer seu primeiro processo de 2011.
Então...isso se chama Isabelha vontando do recesso natalino, tentando fazer seu primeiro processo de 2011.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Preparativos
Três frases mágicas:
- "Je ne comprends pas."
- "Pouvez-vous répéter?"
- "Pouvez-vous parler plus lentement?"
- "Je ne comprends pas."
- "Pouvez-vous répéter?"
- "Pouvez-vous parler plus lentement?"
domingo, 26 de dezembro de 2010
Me dei conta de que minha vida voltou a andar mais devagar. Num ritmo parecido de quando eu era criança. É como se eu não precisasse masi correr atrás de nada. Nem do que ainda não possuo. Parece que o fato de já ter 30 me desonera de ter que ser intensa.
Não preciso mais expremer a noite até a última gota só pra completar a farra. Nem pular o carnaval todos os dias para ter pulado o carnaval. Nem de tomar a última gota de cerveja para completar a cachaça. Nem o beijo precisa ser extrapolado para ser completo. Nem preciso da companhia de to-dos os meus amigos para ser amiga deles. Às vezes só um bom sono me basta. Como está me bastando agora essa rede gostosa. Parece que é só um pedacinho de paz. E agora, neste exato momento, este pedacinho é suficiente.
Não preciso mais expremer a noite até a última gota só pra completar a farra. Nem pular o carnaval todos os dias para ter pulado o carnaval. Nem de tomar a última gota de cerveja para completar a cachaça. Nem o beijo precisa ser extrapolado para ser completo. Nem preciso da companhia de to-dos os meus amigos para ser amiga deles. Às vezes só um bom sono me basta. Como está me bastando agora essa rede gostosa. Parece que é só um pedacinho de paz. E agora, neste exato momento, este pedacinho é suficiente.
sábado, 25 de dezembro de 2010
Natal
Estou aqui sozinha no meu quarto, totalmente aconchegada em mim. É neste momento que percebi de como gosto do natal. Gosto da comemoração. Gosto da simbologia e dessa celebração meio analfabeta do amor. Acho que por que basta sentir.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
FIM DE CICLO
Dia 11/10/2009, eu estava na casa da minha tia, bebendo, dando risada, falando da minha família e em paz. Lá pelo meio da tarde, resolvi ligar para o meu pai, só para saber se ele estava bem. Estava. Lembro perfeitamente de ter perguntado, no final da conversa, se estava tudo bem com ele. E ele disse que estava. Respondeu feliz. Estava mesmo. Respondi "Que bom, Pai. Então graças a Deus." (agradeci internamente a Deus mais uma vez e deliguei o telefone). Era sempre assim que acontecia. Desliguei aliviada mais uma vez, por ter feito tudo ao meu alcance para ele e minha mãe ficassem bem. Foi a última vez que nos falamos. No dia seguinte, eu lstava sonhando com ele, quando o telefone tocou 5:30 da manhã. Atendi e descobri que meu pai tinha morrido. Chorei um pouquinho. Mas foi só de medo. Medo, nem sei de quê. Pronto. A partir daí foi no automático.
No início, fiquei rodando feito uma barata tonta na casa do meu namorado (que meu pai não viu se tornar meu marido), tentando me vestir, correndo. Lembro que ele me segurou um pouco. Acho que foi providencial, por que, então, meu corpo tomou o compasso certo e eu comecei a fazer as coisas ordenadamente. Providenciamos a viajem, quem iria, quem ficaria com minha mãe e em quanto tempo chegaria ao ferry. Tudo isso em menos de dez minutos. Deu tempo de passar mensagem para alguns amigos providenciais. Não houve uma necessidade emocional na hora. Só uma logística que eu segui impuslivamente. Chegamos no Ferry. Minha irmã chorava sem parar. Como é que ela conseguia isso? Minha tia perguntou seu eu não queria comer. Comer o que? Depois me perguntou como é que eu estava. Eu respondi, perguntando como é que se fica quando um pai morre. Minha pergunta não era agressiva. Era verdadeira. Eu, simplesmente não sabia como me portar. A vida inteira eu imaginei que no dia que isso acontecesse, eu ficaria apática chorando sem parar (igual a minha irmã). Tudo diferente. Eu estava lá, naquele ferry, resolvendo as coisas por telefone e indo enterrar meu pai. Era só isso que eu pensava. Agora estou indo enterrar meu pai. E assim foi até chegar lá. Não era para eu estar chorando muito?
No ano passado, neste exato momento, eu estava chegando na casa do meu pai. Lembro da sensação esquisita de sentir todo mundo nos esperando chegar. Desci do carro e vi todos emudecerem, olhando para mim e para minha irmã. Só foi essa a sensação. Sinceramente, eu não estava sentindo muita coisa. Subimos as escadas, entramos no quarto e vimos o que tinha que ser visto. Meu pai deitado na cama, gelado e morto. Chorei um pouquinho, só para cumprir a tabela do meu incosciente. Saí do quarto, sentei no sofá com minha dinda eu com o melhor amigo dele, respirei e comecei a tomar todas as decisões.
A partir daí foi um festival de decisões. Leva para o IML ou não leva? Enterra que horas? Qual vai ser o caixão? Tomei to-das as decisões. Escolhi o caixão do meu pai e, de certa forma, me orgulho disso. É meio bizarro, mas é o que eu sinto.
O velório e o enterro forma lindos. Primeiro que a casa da minha avó é a mais linda da cidade. Meu pai estava sorrindo dentro do caixão. Impressionante. Ele tinha um sorriso nos lábios. Parecia que estava sonhando. Todo mundo notou. Foi tudo calmo. As pessoas não se desesperaram. Eu lembro de duas amigas minhas chegando e de que a partir dali , eu consegui fazer piadas e comentar o evento. Uma outra amiga, que não estava no velório e que não sabia de nada, me ligou convidando para uma cerveinha. Eu fiz uma piada da situação com ela. Meses depois eu soube que ela ficou péssima naquele dia. Mas eu conseguia rir. No final, as beatas da igreja entoaram um cântico simples e bonito. Até eu falei, emocionada. Achei bonito. Juro. A casa estava cheia de gente. Teve uma coisa bem bonita, digna de ser relatada. Alguém me perguntou se não era melhor levar o corpo num carrinho até cemitério. O melhor amigo dele foi quem tomou a decisão. Disse que o costume da cidade era que se carregasse o caixão. Fiquei observando. Ele foi primeiro a segurar a alça. Até o cemittério, todos os amigos homens revezaram o caminho, carregando caixão. Lindo. Ritual bonito. Vi um velhinho fazendo questão de segurar a alça. Quando fomos acompanhar o cortejo, uma prima distribui uma rosa para mim e outra para minha irmã. Eu subi chorando. Foi a segunda vez que eu chorei de verdade. Quando terminou o enterro, lembro de me tocar que era o finalzinho da tarde e que tinha terminado. Tinha acabado o ritual. Eu tinha enterrado o meu pai. Fui dormir numa pousada. Meu corpo doía da cabeça aos pés de cansaço. Nunca tinha sentido um cansaço daquele. Foi assim que meu pai morreu. Num dia bonito, num ritual simples, sem nada muito lúdico. Hoje faz um ano que isso aconteceu.
Sempre que me separo se alguém importante, projeto minha mente para cumprir etapas. 24 horas sem a pessoa é o primeiro ciclo. Depois, a primeira semana. Depois, o primeiro mês. Depois a primeira estação do ano, e por fim ,o primeiro ano. Se consigo passar por isso, sem ceder, é por que venci a dor.
Com meu pai, passei por todas as provas tirando nota máxima. Tomei todas as decisões corretas e sensatas. Lembro que no dia seguinte, entrei na casa dele com seu melhor amigo. Entramos, sentamos na mesa da cozinha e fizemos todas as contas que deveriam ser feitas Distrinchei documento, por documento e fiz um plano de quitação. Ali, sentada na cozinha da casa do meu pai, com flores de velório ainda espalhadas pelo chão. Teve um momento que eu e o amigo dele paramos repentinamente, nos olhamos e nos perguntamos como estávamos conseguindo fazer aquilo. Nos olhamos de novo, respiramos e continuamos.
Fiz tudo certo durante esse ano. Venci iociclo do meu pai. E agora?
Agora é só um vazio na minha frente. Um vazio cotidiano. Um vazio que não me dá, nem me tira forças. Não perco a fome nem o sono, nem os horários. Sequer perco a cosciência deque daqui a pouco tenho uma lista de obrigações contidianas para cumprir. Não tem nada de lúdico. É só minha vida continuando sem ele. Sem a pessoa com quem tive a relação mais saudável durante meus trinta anos.
Não tem nada de bonito nisso. Lúdico era quando ele estava aqui comigo e me bastava ser filha.
No início, fiquei rodando feito uma barata tonta na casa do meu namorado (que meu pai não viu se tornar meu marido), tentando me vestir, correndo. Lembro que ele me segurou um pouco. Acho que foi providencial, por que, então, meu corpo tomou o compasso certo e eu comecei a fazer as coisas ordenadamente. Providenciamos a viajem, quem iria, quem ficaria com minha mãe e em quanto tempo chegaria ao ferry. Tudo isso em menos de dez minutos. Deu tempo de passar mensagem para alguns amigos providenciais. Não houve uma necessidade emocional na hora. Só uma logística que eu segui impuslivamente. Chegamos no Ferry. Minha irmã chorava sem parar. Como é que ela conseguia isso? Minha tia perguntou seu eu não queria comer. Comer o que? Depois me perguntou como é que eu estava. Eu respondi, perguntando como é que se fica quando um pai morre. Minha pergunta não era agressiva. Era verdadeira. Eu, simplesmente não sabia como me portar. A vida inteira eu imaginei que no dia que isso acontecesse, eu ficaria apática chorando sem parar (igual a minha irmã). Tudo diferente. Eu estava lá, naquele ferry, resolvendo as coisas por telefone e indo enterrar meu pai. Era só isso que eu pensava. Agora estou indo enterrar meu pai. E assim foi até chegar lá. Não era para eu estar chorando muito?
No ano passado, neste exato momento, eu estava chegando na casa do meu pai. Lembro da sensação esquisita de sentir todo mundo nos esperando chegar. Desci do carro e vi todos emudecerem, olhando para mim e para minha irmã. Só foi essa a sensação. Sinceramente, eu não estava sentindo muita coisa. Subimos as escadas, entramos no quarto e vimos o que tinha que ser visto. Meu pai deitado na cama, gelado e morto. Chorei um pouquinho, só para cumprir a tabela do meu incosciente. Saí do quarto, sentei no sofá com minha dinda eu com o melhor amigo dele, respirei e comecei a tomar todas as decisões.
A partir daí foi um festival de decisões. Leva para o IML ou não leva? Enterra que horas? Qual vai ser o caixão? Tomei to-das as decisões. Escolhi o caixão do meu pai e, de certa forma, me orgulho disso. É meio bizarro, mas é o que eu sinto.
O velório e o enterro forma lindos. Primeiro que a casa da minha avó é a mais linda da cidade. Meu pai estava sorrindo dentro do caixão. Impressionante. Ele tinha um sorriso nos lábios. Parecia que estava sonhando. Todo mundo notou. Foi tudo calmo. As pessoas não se desesperaram. Eu lembro de duas amigas minhas chegando e de que a partir dali , eu consegui fazer piadas e comentar o evento. Uma outra amiga, que não estava no velório e que não sabia de nada, me ligou convidando para uma cerveinha. Eu fiz uma piada da situação com ela. Meses depois eu soube que ela ficou péssima naquele dia. Mas eu conseguia rir. No final, as beatas da igreja entoaram um cântico simples e bonito. Até eu falei, emocionada. Achei bonito. Juro. A casa estava cheia de gente. Teve uma coisa bem bonita, digna de ser relatada. Alguém me perguntou se não era melhor levar o corpo num carrinho até cemitério. O melhor amigo dele foi quem tomou a decisão. Disse que o costume da cidade era que se carregasse o caixão. Fiquei observando. Ele foi primeiro a segurar a alça. Até o cemittério, todos os amigos homens revezaram o caminho, carregando caixão. Lindo. Ritual bonito. Vi um velhinho fazendo questão de segurar a alça. Quando fomos acompanhar o cortejo, uma prima distribui uma rosa para mim e outra para minha irmã. Eu subi chorando. Foi a segunda vez que eu chorei de verdade. Quando terminou o enterro, lembro de me tocar que era o finalzinho da tarde e que tinha terminado. Tinha acabado o ritual. Eu tinha enterrado o meu pai. Fui dormir numa pousada. Meu corpo doía da cabeça aos pés de cansaço. Nunca tinha sentido um cansaço daquele. Foi assim que meu pai morreu. Num dia bonito, num ritual simples, sem nada muito lúdico. Hoje faz um ano que isso aconteceu.
Sempre que me separo se alguém importante, projeto minha mente para cumprir etapas. 24 horas sem a pessoa é o primeiro ciclo. Depois, a primeira semana. Depois, o primeiro mês. Depois a primeira estação do ano, e por fim ,o primeiro ano. Se consigo passar por isso, sem ceder, é por que venci a dor.
Com meu pai, passei por todas as provas tirando nota máxima. Tomei todas as decisões corretas e sensatas. Lembro que no dia seguinte, entrei na casa dele com seu melhor amigo. Entramos, sentamos na mesa da cozinha e fizemos todas as contas que deveriam ser feitas Distrinchei documento, por documento e fiz um plano de quitação. Ali, sentada na cozinha da casa do meu pai, com flores de velório ainda espalhadas pelo chão. Teve um momento que eu e o amigo dele paramos repentinamente, nos olhamos e nos perguntamos como estávamos conseguindo fazer aquilo. Nos olhamos de novo, respiramos e continuamos.
Fiz tudo certo durante esse ano. Venci iociclo do meu pai. E agora?
Agora é só um vazio na minha frente. Um vazio cotidiano. Um vazio que não me dá, nem me tira forças. Não perco a fome nem o sono, nem os horários. Sequer perco a cosciência deque daqui a pouco tenho uma lista de obrigações contidianas para cumprir. Não tem nada de lúdico. É só minha vida continuando sem ele. Sem a pessoa com quem tive a relação mais saudável durante meus trinta anos.
Não tem nada de bonito nisso. Lúdico era quando ele estava aqui comigo e me bastava ser filha.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
"Eu acho que vou morreeeeeeeeeeeer!!!!"
http://www.youtube.com/watch?v=HK4p35wYgXI&feature=player_embedded#at=90
terça-feira, 13 de julho de 2010
Coisa nova.
Pela primeira vez, tive uma doencinha besta no meu novo lar. Fiquei na cama por mais ou menos 12 horas.
Acabei de me levantar definitivamente e tive a infeliz descoberta de que quando a casa é sua e você adoece, ela adoece junto com você.
A casa está meio suja, bagunçada e preguiçosa, assim como eu, neste exato momento.
Acabei de me levantar definitivamente e tive a infeliz descoberta de que quando a casa é sua e você adoece, ela adoece junto com você.
A casa está meio suja, bagunçada e preguiçosa, assim como eu, neste exato momento.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Acabei de chegar à certeza de que não possuo idade mental para morar sozinha.
Se durante as 12 horas do dia em que tenho a casa só para mim, estou me sentindo um pássaro liberto e aprontando misérias na rotina, imagine durante um ano!
Obs: Computador na cama, com a televisão ligada ao mesmo tempo é tuuuuudo de bom!
Se durante as 12 horas do dia em que tenho a casa só para mim, estou me sentindo um pássaro liberto e aprontando misérias na rotina, imagine durante um ano!
Obs: Computador na cama, com a televisão ligada ao mesmo tempo é tuuuuudo de bom!
quarta-feira, 7 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
Maluquice
Resolvi jogar comigo.
As regras são as seguintes:
1 - Não emito nenhuma opnião sobre nada do que não me for perguntado. E se perguntado, emitirei a mínima das mínimas opniões;
2 - Não esponho nehuma façanha, nehum fracasso, nehuma qualidade e nenhum defeito meu a ninguém.
3 - Expor diariamente a minha impressão aqui.
Objetivo: Ver o que sobra.
As regras são as seguintes:
1 - Não emito nenhuma opnião sobre nada do que não me for perguntado. E se perguntado, emitirei a mínima das mínimas opniões;
2 - Não esponho nehuma façanha, nehum fracasso, nehuma qualidade e nenhum defeito meu a ninguém.
3 - Expor diariamente a minha impressão aqui.
Objetivo: Ver o que sobra.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Fiz uma sopa. Sopa é a coisa mais fácil do mundo de fazer. Você pega todos os ingredientes, bate no liquidificador, depois coloca para ferver e pronto. Pelo menos é a forma que eu mais gosto de tomar. Ela fica com um gosto só. A minha sopa realmente ficou com um gosto só. Só de banana-da-terra. Cloquei demais.
Obs: Eu sou brasileira e não desisto nunca!
Obs: Eu sou brasileira e não desisto nunca!
sábado, 22 de maio de 2010
domingo, 18 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Momento divã:
Por que, MEU DEUS, que a ispiração só aparece quando eu já estou caindo de sono? Por que? Por que? Por que? Será uma pseudo-sabotagem?
quarta-feira, 24 de março de 2010
Gincana dos horrores
A imagem que eu tenho, neste exato momento da minha vida, é a de uma absurda gincana. Preciso vencer diversas provinhas diárias para merecer chegar na reta final, quando, enfim, quase morta e desesperada, terei que vencer a última, máxima e sobrehumana prova para conseguir ganhar o prêmio final...aquele sonhado, invejado e almejado por todos.
Pensamento bizarro!
Obs1: Estou me sentindo tão esgotada, que até ter sono me deixa ansiosa.
Obs2: Rapaz, se o mundo acabar em 2012 e eu não tiver vencido esta gincana desgraçada, vou me retar!
Pensamento bizarro!
Obs1: Estou me sentindo tão esgotada, que até ter sono me deixa ansiosa.
Obs2: Rapaz, se o mundo acabar em 2012 e eu não tiver vencido esta gincana desgraçada, vou me retar!
domingo, 14 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
algumas palavrinhas para se pensar daqui a alguns dias
"(...) a felicidade real sempre parece bastante sórdidas em comparação às supercompensações de sofrimento. E por certo, a estabilidade não é, nem de longe, tão espetacular quanto à instabilidade. E o fato de estar satisfeito nada tem de fascinação de uma boa luta contra a desgraça, nada do pitoresco de um combate contra a tentação, ou de uma derrota fatal sob os golpes da paixão ou da dúvida. A felicidade nunca é grandiosa."
segunda-feira, 1 de março de 2010
Pedacinhos de felicidade
Na minha varanda tem beija-flor bebendo água, enquanto eu almoço!!!Meu bebedouro funciona!!!!!
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
domingo, 17 de janeiro de 2010
Das duas vezes que eu escrevi como foi:
1ª resposta:
"Tem tanta coisa linda na minha casa! Tanta coisa que eu quero mostrar a vocês! Cada coisa vai ser motivo para festas. É assim que eu estou agora...fazendo festa com tudo!
Estou exausta...
Ontem as pessoas ficavam me perguntando se eu não estava cansada, por que eu não relaxava e me divertia.
Acho que eu não estava nem um pouco relaxada...na verdade foi um dos dias mais ansiosos da minha vida...Naquela festa só tinha gente importante...só chamei as pessoas que eu quero que fiquem dentro a minha vida para sempre. Eu queria agradar todo mundo, dar atenção a todo mundo...Eu errei várias vezes, não integrei as pessoas direito, servi a comida tarde...deixei todo mundo com fome um tempão, mas fiz uma decoração linda, as lembrancinhas foram mimosas, a comida no fim estava gostosa, a sobremsa delicisoa, a ceveja não acabou, dancei bêbada até o fim e fui dormir feliz e apaixonada pela minha vida nova ao lado do meu (pausa para pigarro) MARIDO...ainda não me acostumei a chamá-lo assim...rs.
Adorei errar e acertar!
Que bom que você foi!
OBS: *Fulana*, minha filha, ter casa dá uma canseira triste! Como é que você fazia?"
2ª Resposta:
"Ah...estava nervosa como uma noiva...rs...
Foi bem bacana! Veio um monte de gente. A comida estava gostosa, a bebida sobrou, teve sonzinho no final e terminamos todos bêbados!
*Fulano*, pra variar foi o último a sair, tocou de noite de óculos escuros (artistas...).
A única coisa que eu acho que vou ter que melhorar da próxima vez é integrar melhor as pessoas. Todo mundo ficou bem confortável, mas não se misturaram muito. Podia ter tido mais interação. Enfim...adorei errar e acertar pela primeira vez.
A vida de casada é uma delícia! É uma aventura atrás da outra...hoje aprendi a lavar roupa na máquina...rs...A casa está uma bagunça! Contratei uma faxineira e estamos tentando congelar comida. Falta de tudo! Não tenho panela de pressão, chaleira, até ontem estávamos comendo em vasilhas plásticas. O micro-ondas está embalado no chão ainda, minhas roupas estão guardadas em sacos...banquinha para o telefone? Luxo! Nem cortina a gente tem! Mas, por incrível que pareça, está habitável! Acho que é isso!
Poxa...se eu soubesse que era tão bom casar, não tinha demorado tanto. Acho que quero ser casada para o resto da vida (espero que com ele). Essa história de ter meu cantinho é boa demais.
No mais, tô feliz e espero vocês aqui em casa para uma festinha!
Beijos em você, *fulana* e *beltraninha*!
Ah! Manda as fostos que tiramos juntos pra mim? "
"Tem tanta coisa linda na minha casa! Tanta coisa que eu quero mostrar a vocês! Cada coisa vai ser motivo para festas. É assim que eu estou agora...fazendo festa com tudo!
Estou exausta...
Ontem as pessoas ficavam me perguntando se eu não estava cansada, por que eu não relaxava e me divertia.
Acho que eu não estava nem um pouco relaxada...na verdade foi um dos dias mais ansiosos da minha vida...Naquela festa só tinha gente importante...só chamei as pessoas que eu quero que fiquem dentro a minha vida para sempre. Eu queria agradar todo mundo, dar atenção a todo mundo...Eu errei várias vezes, não integrei as pessoas direito, servi a comida tarde...deixei todo mundo com fome um tempão, mas fiz uma decoração linda, as lembrancinhas foram mimosas, a comida no fim estava gostosa, a sobremsa delicisoa, a ceveja não acabou, dancei bêbada até o fim e fui dormir feliz e apaixonada pela minha vida nova ao lado do meu (pausa para pigarro) MARIDO...ainda não me acostumei a chamá-lo assim...rs.
Adorei errar e acertar!
Que bom que você foi!
OBS: *Fulana*, minha filha, ter casa dá uma canseira triste! Como é que você fazia?"
2ª Resposta:
"Ah...estava nervosa como uma noiva...rs...
Foi bem bacana! Veio um monte de gente. A comida estava gostosa, a bebida sobrou, teve sonzinho no final e terminamos todos bêbados!
*Fulano*, pra variar foi o último a sair, tocou de noite de óculos escuros (artistas...).
A única coisa que eu acho que vou ter que melhorar da próxima vez é integrar melhor as pessoas. Todo mundo ficou bem confortável, mas não se misturaram muito. Podia ter tido mais interação. Enfim...adorei errar e acertar pela primeira vez.
A vida de casada é uma delícia! É uma aventura atrás da outra...hoje aprendi a lavar roupa na máquina...rs...A casa está uma bagunça! Contratei uma faxineira e estamos tentando congelar comida. Falta de tudo! Não tenho panela de pressão, chaleira, até ontem estávamos comendo em vasilhas plásticas. O micro-ondas está embalado no chão ainda, minhas roupas estão guardadas em sacos...banquinha para o telefone? Luxo! Nem cortina a gente tem! Mas, por incrível que pareça, está habitável! Acho que é isso!
Poxa...se eu soubesse que era tão bom casar, não tinha demorado tanto. Acho que quero ser casada para o resto da vida (espero que com ele). Essa história de ter meu cantinho é boa demais.
No mais, tô feliz e espero vocês aqui em casa para uma festinha!
Beijos em você, *fulana* e *beltraninha*!
Ah! Manda as fostos que tiramos juntos pra mim? "
domingo, 22 de novembro de 2009
Sobre as cotas
FATO: Fui ao shopping com meu namorado resolver qualquer coisa banal. Pois bem. Estávamos saindo do estacionamento, quando um grupo familiar de quatro pessoas (um homem branco de óculos escuros, duas senhoras brancas excessivamente maquiadas e uma mulher de meia-idade, também branca) veio "distraidamente" conversando e estagnou na porta. Natural. Pensei.
Meu anmorado parou em frente a eles e pediu licença. Nada. Ele então, pediu licença num tom firme, deu um empurrãozinho educado e passou. O homem continuou lá...imóvel, como se ele não existisse. Eu...demorei um pouco mais. Minha voz é um pouco mais baixa e na minha frente uma das senhoras tomava mais do meu caminho. Sua reação foi idêntica à do homem. Nada também. Passamos.
Quando chegamos na escada rolante, comentamos a falta de educação e olhamos para cima. Foi quando percebemos que um senhor branco e bem vestido se aproximava do local que tivemos dificultade para atravessar.
O homem e as senhora deram passagem sem que ele pedisse.
Observação: Estou tentando digerir o ocorrido.
Meu anmorado parou em frente a eles e pediu licença. Nada. Ele então, pediu licença num tom firme, deu um empurrãozinho educado e passou. O homem continuou lá...imóvel, como se ele não existisse. Eu...demorei um pouco mais. Minha voz é um pouco mais baixa e na minha frente uma das senhoras tomava mais do meu caminho. Sua reação foi idêntica à do homem. Nada também. Passamos.
Quando chegamos na escada rolante, comentamos a falta de educação e olhamos para cima. Foi quando percebemos que um senhor branco e bem vestido se aproximava do local que tivemos dificultade para atravessar.
O homem e as senhora deram passagem sem que ele pedisse.
Observação: Estou tentando digerir o ocorrido.
domingo, 18 de outubro de 2009
Novas sensações:
1 - Ainda engasgo para conjugar o verbo no passado;
2 - Passei a não gostar muito do amanhecer.
2 - Passei a não gostar muito do amanhecer.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Pedacinho da saudade
Nunca pensei de sentir vontade que minha sexta-feira acabasse numa reunião interminável regada de fome, sede, conversas intermináveis, pipocas clandestinas, piadas escondidas, sonho de justiça, colegas formidáveis e muita felicidade.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Pérolas:
Trecho retirado de anúncio de uma agência de Turismo:
"Varadero: Varadero não é apenas uma praia paradisíaca, é também a mais famosa e menos cubana das praias de Cuba."
"Varadero: Varadero não é apenas uma praia paradisíaca, é também a mais famosa e menos cubana das praias de Cuba."
terça-feira, 22 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
sábado, 5 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Cidade Baixa
Sobre o projeto lunático da Cidade Baixa, achei umas reflexões bem legais neste Blog aqui:
http://pilulasdebinoculo.blogspot.com/
OBS: Quanto mais gente sabendo e reclamando, melhor!
http://pilulasdebinoculo.blogspot.com/
OBS: Quanto mais gente sabendo e reclamando, melhor!
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Tem algo que me fascina.
Sabe quando dois cordiais conhecidos (podem ser amigos, vizinhos, simples colegas, parentes etc.) se esbarram na rua ou qualquer outro lugar público e fazem alguma piadinha ou trocadilho simpático e bem-humorado?
Pois então. Definitivamente, não tenho raciocínio rápido o suficiente para alimentar estas preciosidades da cordialidade humana.
Sabe quando dois cordiais conhecidos (podem ser amigos, vizinhos, simples colegas, parentes etc.) se esbarram na rua ou qualquer outro lugar público e fazem alguma piadinha ou trocadilho simpático e bem-humorado?
Pois então. Definitivamente, não tenho raciocínio rápido o suficiente para alimentar estas preciosidades da cordialidade humana.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
sábado, 15 de agosto de 2009
Banho de mangueira.

Quando eu era pequena, meu colégio promovia um banho de mangueira coletivo para todos os alunos da série. O caminhão do corpo de bombeiros ia na escola especialmente para a festa.
Eu sonhava dias e dias esperando pelo tal banho de mangueira! Era delicioso!
Num certo ano, bem no dia do banho, depois de ter passado um tempão planejando a farra, eu acordei gripada e não pude ir.
Hoje esse dia se repetiu. Não teve Cachoeira.
sábado, 8 de agosto de 2009
Jargão de efeito moral ébrio:
"Viver não é esperar a tempestade passar...é aprender a dançar na chuva!"
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